
Fiquei pensando há alguns dias, quem foi o responsável direto pela transformação digital na minha empresa e no mundo. Certamente não foi a TI, tampouco o CEO ou a equipe de transformação digital; não, o grande responsável por tudo isso foi um vírus, um de verdade, não de computador! O grande motor para a rápida inserção do mundo da educação no ambiente virtual foi o COVID-19!
Pode parecer brincadeira, mas em pouquíssimos dias as estratégias de tecnologia convergiram para o plano pedagógico como um gigantesco tsunami! Todas as empresas do segmento educacional que conheço imediatamente acionaram seus departamentos de TI para “virar a chave” da escola: do real para o virtual.
Nem todos da minha lista de conhecidos estavam preparados ou mesmo já haviam pensado nisso, pois o cenário que estamos vivendo nunca foi antes cogitado, nem mesmo nos cursos de gestão de riscos mais puxados que já fiz.
A situação atual era impensada, pois uma doença iniciada em um continente distante rapidamente se espalhou pelo planeta, provando como estamos conectados através do comércio, turismo e ciência.
Após alguns meses em quarentena o resultado certamente é satisfatório. Conseguimos evoluir as aulas e os alunos foram pouco prejudicados. É claro que a experiência nunca será igual ao que existia antes, pois o contato físico e o convívio com os colegas fui abruptamente interrompido.
Participei como speaker em uma discussão de prováveis cenários para a retomada das aulas;