
Nem é preciso dizer que a competição entre pares é um ótimo estímulo, principalmente quando as pessoas são estimuladas, de uma forma positiva, a competirem para melhorar seus próprios resultados.
Sempre acreditei que perseguir um objetivo é uma ótima motivação!
Recentemente tenho aprofundado um pouco o que sei sobre gamificação e estou muito surpreso em ver a evolução desse conceito e suas aplicações práticas que vão desde rankings on-line até distribuição de badges por objetivos alcançados.
Realmente há muita diversidade no ferramental, mas antes de tudo é necessário efetuar um alinhamento com as equipes e colher o valor que cada indivíduo dá ao processo de gamificação.
De nada adianta, nesse caso em específico, começar um plano top down para uso de jogos como elemento de melhoria no resultado de sua equipe se todos não estiverem comprometidos com os valores da gamificação.
Acredito que qualquer gestor precisa conhecer os membros de seu time em um nível mais individual possível. Não é todo mundo que possui um dom natural para a competição. O líder consciente precisa identificar em sua equipe os mais variados perfis, tais como: os ansiosos, os incansáveis, os trabalhadores contumazes e por aí vai… No entanto isso dá muito trabalho, e fatalmente vejo gestores que passam a não se importar com as características individuais dos integrantes de sua equipe e criam planos tão abrangentes que fica até difícil distribuir as tarefas entre o time!
A gamificação não é um fim, tampouco a solução para os problemas de performance de equipes, mas certamente auxilia e muito a elevar o moral e a vontade de todos competirem de forma saudável… Perseguir um objetivo não é uma tarefa fácil, mas ao atingir uma meta e enxergar seus resultados práticos não tem preço… para um time e para o gestor.