Como se tornar inesquecível

thAutor: Dale Carnegie

Editora: Companhia Editora Nacional

Particularmente não gostei! O que não significa que o livro seja ruim…

Na minha opinião a obra não “encaixa” em um contexto moderno, pois os conceitos são um pouco antiquados e as frases de efeito seguem na linha da motivação sem um “direcionamento”.

O assunto que o título do livro menciona (uma pessoa inesquecível) é abordado pela visão do “ser humano em busca da elevação moral”, o que o autor chama de pessoas de “classe”; no entanto para os leitores estrangeiros (fora dos EUA) os exemplos citados parecem um pouco “bairristas” e pode ficar difícil visualizar um paralelo com o tema.

Deixo um recado para os leitores dos meus posts: não fiquem satisfeitos ou sejam influenciados pela minha opinião! Leiam o livro e tirem suas próprias conclusões.

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Como nasce o líder: uma história sobre escolhas, visão e liderança

como-nasce-o-liderAutor: Arbinger Institute

Editora: Gente

Uma história “água com açúcar”…

No entanto a partir de um ponto do livro percebi que estava demonstrando o comportamento do qual o autor estava tratando e aos poucos minha impressão foi se dissipando.

Essa obra foi desenvolvida como um programa, que segundo o Arbinger Institute, pode ser aplicado em qualquer esfera de sua vida, seja ela profissional ou pessoal.

Sempre vi com maus olhos o modo como surgem os programas milagrosos de salvamento de empresas ou até mesmo de profissionais, pois a mim parecem mais do mesmo, ou seja, muda-se a roupagem mas na essência são todos iguais.

Nessas histórias sempre aparece um guru falastrão que sabe de todas as coisas e começa a aplicar por meio de parábolas seus ensinamentos baseados em sua vida pregressa; mas pensando bem, é assim mesmo! Veja em sua empresa se não encontra pessoas iguais às descritas aqui, as vemos todos os dias! Elas podem ser nossos chefes, colegas ou até mesmo aquele profissional que toda segunda-feira te pergunta sobre o time de futebol…

Ao final da leitura acabei gostando do contexto.

Comprei o livro pois ando pesquisando sobre fatores que podem melhorar a produtividade e despertar o sentimento de liderança em equipes multidisciplinares. Tenho feito isso em minha vida pregressa há muito tempo e como sou bem falastrão talvez um dia eu mesmo escreva sobre o assunto… Mas como ainda acho que não tenho conhecimento o suficiente, ao contrário das personagens desse tipo de história, continuarei em busca do “Santo Graal” da liderança para as equipes de alto rendimento… Bem que ele (o Graal) pode ser um copinho de chopp bem gelado, aí seria mais fácil, pois estaria ao alcance de um pequeno Happy Hour…

Napoleão: uma vida

napoleaoAutor: Vincent Cronin (1924 – 2011)

Editora: Amarilys

Alguns devem estar se perguntando o motivo de um post sobre Napoleão Bonaparte surgir em um blog de tecnologia, gestão, etc.; o motivo é simples: ele foi um excelente administrador e possuía uma criatividade ímpar. Alguma semelhança com as necessidades dos nossos profissionais atuais? Receio que sim!

Deixemos para lá as guerras e o fato de que em parte de sua vida Napoleão tenha se tornado um ditador (ou melhor, imperador), mas em sua essência era um grande reformador. Boa parte de suas ideias permanecem até hoje.

Essa biografia foi escrita por um renomado historiador e biógrafo, porém já falecido, chamado Vincent Cronin; a obra busca mostrar um retrato mais humano (através de extensa pesquisa) de Napoleão e o que me chamou a atenção foi a quantidade de informação existente.

Bons administradores não surgem do nada, vão evoluindo aos poucos, aprendem com seus erros, assumem responsabilidades e sem dúvida alguma são incansáveis na busca de inovação. Para isso, precisam obrigatoriamente aprender a motivar pessoas, mantê-las unidas em torno de um ideal maior…

Recomendo a leitura desse livro. Leia sem pressa e nenhum julgamento preconcebido… Apenas leia!

 

Como resolver problemas? Mantenha a cabeça fria…

Mad peopleQuem nunca se sentiu ansioso ou nervoso a tal ponto que simplesmente não conseguiu mais pensar? As mãos suadas e o corpo frio?

Bem-vindo ao mundo real…. Situações de estresse parecem mais comuns do que realmente acreditamos! Somos mais vulneráveis do que achamos; em suma: somos humanos (apesar de nossos gestores ainda acreditarem que somos uma máquina)!

Tenho percebido que parte da ansiedade tem origem em momentos corriqueiros onde ações rápidas e “com pouca margem de erro” são necessárias, ou seja, nossos costumeiros “problemas diários” …

Recentemente me encontrei em uma situação exatamente como a descrita; um projeto de altíssima importância, não tanto pelo valor, mas pela criticidade da solução e pelos processos vitais envolvidos; minha equipe exalava ansiedade e visivelmente à medida em que repassávamos o plano de ação o grupo todo entrava em uma sintonia “negativa”.

Percebi que algo não estava bem quando meu líder do grupo não conseguia repetir o que eu acabara de demonstrar.

Decidi dar uma pausa e “voltar à escola” com o grupo. Falei rapidamente sobre montarmos uma matriz GUT e priorizarmos os problemas….

Pode parecer pouco, mas o simples fato de mudarmos o foco e discutirmos sobre o que cada integrante da equipe considerava um problema deu mais segurança ao time e a partir dali o trabalho engrenou de forma satisfatória.

Final da estória: trabalho concluído com sucesso. Foi um dia insano, muita atividade, pessoas estressadas, pressão da direção pelo resultado; mas a equipe segurou a “onda”…. a partir dali todos crescemos mais um pouco em nossa “vida profissional”. Resolver os problemas com a cabeça fria e de forma participativa traz sim resultados efetivos.

Obs.: a imagem deste post está sob licença creative commom.

A difícil arte de liderar.

liderarUltimamente tenho percebido que muitos “gurus” têm surgido quando o assunto liderança é abordado.

No entanto, sem contar com os costumeiros “chavões”, o que realmente se pode esperar de um líder?

Concordo que não é um tema simples, mas no meu entendimento ser líder é antes de tudo entender de pessoas. Conhecer os limites de cada um, o que os motiva e acima de tudo: saber o que seus liderados esperam do seu papel como líder…

Essa é a parte mais difícil da arte de liderar. Fazer com que as pessoas gostem do seu papel, de seu engajamento e antes de tudo o respeitem como indivíduo.

Isso tudo não possui uma receita a ser seguida, mas começa obrigatoriamente com o diálogo. Nunca pense que alguns minutos de conversa com as pessoas de sua equipe, empresa ou comunidade é um tempo desperdiçado. Somente dessa forma conseguirá avaliar o grau de envolvimento de cada elemento que compõe o grupo e fica um pouco mais fácil determinar o tamanho do esforço que o papel do líder precisará dispor.

Em suma: acredite nas pessoas.

Dê à elas um pedaço de trabalho a ser compartilhado com o grupo; faça-as sentir a importância do papel desempenhado para a realização do todo.

Ser líder não é fácil, mas é o trabalho mais empolgante do mundo!!!

O encantador de stakeholders.

stakeholdersTenho verificado que muitos de meus colegas sentem dificuldades na implantação de seus projetos. As reclamações possuem muita coisa em comum e percebo que giram em torno de um ponto central: a falta de apoio dos “usuários”.

Esmiuçando um pouco o termo “usuário”, que em minha opinião não é mais adequado em tecnologia da informação, posso encontrar diversas vertentes; além das pessoas que certamente irão utilizar o produto final do projeto, o entorno e as pessoas que atuam em áreas periféricas são diretamente interessadas.

Cursos de gestão repetem de forma insistente o “mantra”: mapeiem todas as partes interessadas, encontrem as pessoas afetadas pelo projeto… Parece fácil, mas não é!

Lidar com grandes grupos de pessoas requer muita dedicação e uma fenomenal disposição. A formação de um profissional de TI dificilmente possui disciplinas com ênfase em “pessoas”.

Como fazer então para lidar com todo esse “problema”? Não há uma receita, mas algumas dicas podem ser levadas em consideração:

  • Desça do “pedestal” da tecnologia. Evite jargões, para que consiga se fazer entender entre as pessoas que trabalham em áreas distintas do meio tecnológico;
  • Aproxime a TI das pessoas. Faça-as entender que o apoio de um ambiente tecnológico tem muito a acrescentar positivamente em suas rotinas;
  • Desmistifique o profissional de TI. Nem todos sabem consertar um PC ou passar um cabo de rede. Existem áreas e áreas e não temos a possibilidade de saber tudo sobre tecnologia.
  • Saiba dizer “não” com propriedade e caso não conheça uma resposta nem pense em sentir-se envergonhado de assumir a ignorância momentânea em determinados assuntos.

Enfim, transforme seus “usuários” em pessoas e certamente ficará mais simples de implantar seus projetos com sucesso.

O perfil do líder atual.

LiderEstá mais difícil liderar sua equipe? As pessoas estão mais exigentes em relação ao cargo de liderança? Estão impacientes sobre modelos antiquados onde o gestor (líder) apenas “ordena” e não está alinhado com as expectativas individuais e coletivas do grupo?

Perguntas difíceis de responder prontamente.

Tenho observado uma “evolução” no perfil das pessoas que compõem as equipes com as quais trabalhei (e trabalho). Para liderar seu time é necessário estar presente no cotidiano de cada elemento, participar de forma ativa, delegar com responsabilidade, cobrar resultados (mas nada absurdo) e principalmente: saber ouvir! Os talentos individuais precisam ser estimulados de forma a colaborar com a inteligência coletiva da equipe. Não raro, os talentos evadem de uma corporação com o discurso de que não foram aproveitados ou não possuíam um ambiente estimulante onde os desafios e a meritocracia sejam reais, bem como as recompensas de um bom trabalho…

Aparentemente são os principais pontos que identifiquei acompanhando minhas equipes.

A fidelidade corporativa não existe mais, o que ficou é a fidelidade às pessoas com as quais trabalhamos. Conquistar isso é um raro exemplo de sucesso para os líderes.

O perfil de um líder atual precisa estar alinhado com desenvolvimento individual constante, gostar de trabalhar com pessoas, possuir uma “linha mestre” com sua própria ética profissional e pessoal, ter ciência de que o trabalho é possibilitar aos seus liderados que eles possam fazer o que são melhores, com apoio e supervisão para que todos saibam onde é o “norte”.

Enfim, ser líder não é uma tarefa fácil. Se você possui algumas das características acima, seja bem-vindo. O mundo precisa de líderes cada vez melhores. Seja um deles!!!

Como liderar a nova geração de trabalhadores em tecnologia?

Geração YUma das maiores dificuldades que os líderes encontram é disseminar a informação necessária para todo o grupo.

Além da boa oratória, a forma como essa transmissão acontece é ainda mais crítica.

Com o aumento de jovens que pertencem a famigerada “geração Y”, os líderes (geralmente pessoas mais velhas) sentem uma enorme dificuldade no relacionamento interpessoal. Seja por medo ou por auto proteção, a forma como repassam as tarefas ainda segue o velho modelo onipresente na Era Industrial, ou seja, top-down.

Na outra extremidade estão as pessoas jovens; elas pertencem a um mundo que já nasceu conectado, os eventos acontecem em uma velocidade impressionante e esse “novo mundo” não conhece (ou nunca ouviu falar) uma estrutura hierárquica muito fechada, pois estão acostumados a liberdade proporcionada pela internet.

Cabe ao líder realizar uma auto avaliação e se for o caso, fazer um “upgrade” em si mesmo. Entender esses jovens que insistem em almoçar, teclar em seus smartphones e manter uma conversa animada com todos a sua volta possuem um elevado potencial e capacidade de aprendizado.

O segredo é a empatia! Conversar sem medo e preparar o terreno para que eles consigam se desenvolver a no futuro compor as tão desejadas “equipes de alta performance” (sonho de todo líder).

Matérias interessantes sobre liderança moderna:

http://cio.uol.com.br/carreira/2008/07/14/como-liderar-a-geracao-y

http://informationweek.itweb.com.br/15535/como-liderar-a-geracao-y-e-reter-os-jovens-talentos-de-ti

http://www.revistaacademica.net/trabalho/18021303.html