Como se faz backup atualmente?

Fonte: DepositPhotos

Já perdi a conta de quantas vezes precisei de minhas fotos… nem sempre elas estavam em meus dispositivos. Como me considero uma pessoa precavida mantenho meus arquivos em “nuvens”, que nada mais são que servidores de arquivos ofertados através da Internet onde a pessoa que utiliza o serviço paga um preço nem sempre módico.

No início de minha carreira, o backup era um termo relegado à tragédia. Os profissionais somente tinham lembrança dele quando problemas aconteciam. Um servidor queimado, um ataque de vírus ou mesmo algum alto executivo desavisado e com dedos pesados sobre a tecla delete.

Hoje em dia, existe política para o backup e ele certamente compõe a estratégia de segurança das companhias. Existem profissionais dedicados a esse tipo de atividade e temos até mesmo softwares automatizados que facilitam a nossa vida quando o assunto é manter arquivos prontos para o restore.

Lembro de tragédias que ouvi em rodas de amigos, na maioria profissionais do segmento, sobre tentativas desastrosas de restauração de arquivos. Um caso clássico, mas tenham certeza que ainda é muito comum, é não testar se os arquivos mantidos como backup estão realmente funcionando; e na hora em que você mais precisa deles toda aquela sensação de segurança cai por terra, pois os arquivos têm falhas e não podem ser restaurados… Já vi executivo trancado no banheiro e dizendo baixinho em seu telefone que não estava passando bem!

Não gosto muito de falar sobre produtos ou marcas, mas recentemente adquiri uma solução da ArcServe e estou perplexo com tamanha tecnologia! O nível de automação, segurança, confiabilidade e velocidade é tanto que fiz uns testes em minha prova de conceito que me impressionaram: Restaurei um servidor de arquivos com a minha antiga solução (tempo: 15 dias. Isso mesmo! Dias.) e na nova proposta (tempo: 3 minutos. Nem discuti o resultado com meu time de infraestrutura.).

Me pergunto se todas as pessoas ficam atentas a esse tipo de situação, pois um arquivo, seja ele um texto, uma foto ou um vídeo, não tem preço. Ou tem, nas mãos de pessoas erradas, principalmente um hacker sacana. Backup sempre!

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Minha licença de Microsoft Project acabou! E agora?

404640681_5d75a06ad1Pode parecer brincadeira, mas o texto deste post retrata exatamente um sentimento…

Me considero um ótimo usuário dessa ferramenta sensacional, no entanto, devido a motivos dos quais nem vou comentar (esqueça se pensou em pirataria, eu jamais faria algo assim, pois me considero o “paladino da justiça” do direito autoral) acabei ficando sem minha ferramenta predileta.

É claro que pensei em adquirir uma nova licença, mas os tempos de crise financeira ainda rondam o país no qual resido e decididamente é uma despesa que não pretendo arcar nesse ano.

Então restou uma dúvida: como darei sequência aos projetos que gerencio, sejam eles profissionais, acadêmicos ou pessoais?

Logicamente tentei a mãe de todas a planilhas eletrônicas: o Microsoft Excel. Se quiser um conselho de graça, aqui vai: desista disso! É trabalhoso, mesmo para os mais experientes.

Depois de uma série de buscas pela Internet me deparei com uma ferramenta chamada ProjectLibre. Ela tem uma versão open source da qual fiquei relativamente satisfeito.

Confesso que sempre fui um entusiasta do licenciamento aberto e imediatamente me cadastrei na grande comunidade existente dessa ferramenta; em pouco tempo adquiri o mesmo grau de proficiência que eu tinha no Project.

Fiquei muito satisfeito em poder contribuir de forma positiva com usuários de menor experiência nesse tipo de ferramenta mas que ainda assim necessitam aprender a controlar seus projetos de uma forma racional. Em um momento saudosista lembrei dos meus primeiros anos desbravando a linda profissão de gerente de projetos…

O importante disso tudo é que não importa qual ferramenta você use, mas sim o conhecimento que você possui. Use software pago ou com licenciamento aberto; não importa. O verdadeiro artista é você!

Como a linguagem de programação R pode te ajudar?

statistics-706380_960_720Estou trabalhando há algum tempo com dados estatísticos bastante complexos, isso devido a proximidade da pesquisa de campo de meu doutorado em projetos de tecnologia da informação e comunicação (TIC).
É uma espécie de “aquecimento” para o trabalho que está por vir… No entanto, já na largada me deparei com algumas lacunas nos principais softwares para cálculos estatísticos de mercado; não que eles sejam ruins ou deficientes, mas a lacuna a que me refiro gira em torno da “customização”. Nem todos possuem uma certa flexibilidade para que o pesquisador possa “brincar” com o dataset a fim de entender seus dados com mais propriedade.
Fui um pouco mais adiante nesse campo e me deparei com a linguagem R.
Achei-a bastante flexível, pois com pouco conhecimento de sua sintaxe já é possível ver alguns avanços interessantes.
Não satisfeito fui atrás de algumas pessoas que a utilizam em sua plenitude e fiquei muito impressionado com a sua robustez; nos diversos fóruns em que estou participando percebi que no continente Europeu há muito tempo a utilização da R têm trazido um grande avanço no campo da estatística.
A própria Microsoft possui uma plataforma em que a R é utilizada e pasmem (isso em se tratando da “mãe de todas as janelas”) é totalmente open, tanto que foi batizada de Microsoft R Open!
Gostei muito desse campo de atuação e certamente irei mais adiante; ressalto que não quero me tornar um especialista em R ou em “Statistical Computing” , quero apenas garantir que as melhores visões e seus possíveis resultados sejam abordados e compreendidos em uma importante pesquisa que estou realizando.
Mas como hoje é domingo a noite, vou relacionar alguns dados e ver como poderá ser a previsão do tempo em minha região para os próximos dias! Bye bye, garota do tempo!!!

O que é “pensamento computacional”?

student and tablet in classroom

Estou engajado com uma iniciativa que tem me agradado muito…

Uso uma plataforma chamada Scratch para ensinar “computação criativa” a alunos do ensino fundamental e decidi mergulhar de cabeça para desvendar esse novo conceito (pelo menos em terras tupiniquins)!

No início foi um pouco difícil entender a dimensão do conceito, mas percebi que ele já está muito maduro e em pleno uso pelas principais escolas, universidades (sim, até elas) e institutos de educação no mundo.

Fiquei tão interessado que entrei em contato com algumas pessoas em outros países para extrair um pouco da experiência deles; fiquei muito surpreso com os resultados.

Atualmente estou trabalhando na tradução de uns documentos (com licença Creative Commons) para usar nas aulas do próximo ano (2015).

Basicamente a computação criativa está fundamentada em três alicerces:

  1. Conceitos (tais como: sequenciamento, loops, paralelismo, eventos, condicionais, operadores e dados);
  2. Práticas (experimentação, interação, teste, debugging, reuso, abstração e modularização);
  3. Perspectivas (expressão, conexão e questionamento).

Usando uma ferramenta (no caso o Scratch) para estimular e reforçar a computação criativa, tenho plena certeza que teremos resultados muito interessantes em breve; uma juventude melhor capacitada para o cidadão do nosso século!

Obs.: a imagem usada nesse post foi adquirida aqui.

IOS 8: Uma dor de cabeça para a “Maçã”!

confused woman with cell phoneFaz tempo que não via uma atualização de software causar tanta comoção em seus usuários (clientes, na verdade)…

Recentemente a Apple realizou a atualização em seu sistema operacional (IOS) para a versão 8; que desastre! Visivelmente essa versão foi pouco testada.

Como toda empresa de software bem sabe, qualquer liberação de uma nova versão é necessário fazer testes de stress ao máximo. Existem companhias especializadas nesse segmento (teste de software) que podem auxiliar a encontrar falhas (os renomados “bugs”).

No início achei que o problema da atualização era apenas comigo, mas decidi ir um pouco mais a fundo e pasmem! Havia uma gigante parcela dos clientes Apple com tamanha insatisfação que alguns descobriram como fazer um “downgrade” (voltar a versão anterior do software).

A lista é imensa: incompatibilidade de hardware, incompatibilidade de software, a promessa de corrigir erros rapidamente e por fim a viabilidade de downgrade.

Fico imaginando como deve ser a dor de cabeça da equipe de engenharia de uma companhia com esse porte, pois em meu time de desenvolvimento temos o máximo de cuidado com liberações, atualizações, etc.; bom, onde trabalho nós usamos ITIL e isso facilita um pouco a vida.

Será que devido ao tamanho, uma empresa perde um pouco da “essência” do desenvolvimento seguro e fica à mercê de pressões do mercado (clientes, acionistas e concorrência)?

Bom, no fim das contas, acendi uma vela para o santo Jobs; só pra ver se ele ilumina seus desenvolvedores, pois com essa tenho plena certeza ele está virando de raiva em seu túmulo!

Obs.: a imagem usada nesse post foi adquirida nesse site.

 

Secret: uma boa ideia ou uma enorme dor de cabeça?

c749066c7a85fd0ea9f5a74dc70f554dMinha gente, faz tempo que não via um aplicativo dar tanto o que falar; saiu no jornal, na internet, sem contar que todo mundo estava falando sobre isso…

Como não sabia do se tratava fui atrás para entender o motivo de tanto falatório; e aí eu vi o tamanho do “problema”.

Aparentemente é um programinha (com ares de rede social) em que você pode postar mensagens, fotos, links (até aí nenhuma novidade), etc.; o problema vem logo a seguir…

Tudo isso pode ser feito de forma “anônima”, ou seja, a pessoa que faz a postagem não tem uma identificação que fique aparente; isso foi um prato cheio para pessoas má intencionadas que encheram o aplicativo com fotos de pessoas nuas, ameaças veladas a outros usuários e mais uma porção de impropérios com requintes de crueldade.

Os desenvolvedores do aplicativo tentaram explicar que a intenção da ferramenta era que fosse uma espécie de aplicativo para auto ajuda, onde as pessoas pudessem pedir conselhos sem se sentirem envergonhadas ou constrangidas, mas o tiro saiu pela culatra.

O anonimato desperta nas pessoas o que elas possuem de mais vil, o simples fato de não ser identificada por outros faz com que um lado sombrio e maléfico desperte; não imagino qual é a sensação de humilhar outra pessoa publicamente (nesse caso, usando um aplicativo conectado a milhares de outras pessoas), ou o que isso trará de benefício pessoal.

Inúmeras escolas na cidade de São Paulo iniciaram uma caça às bruxas em relação ao uso do Secret, pois alunos estavam expondo seus (ou suas) colegas em situações constrangedoras e com enorme conotação sexual, o que para os pedófilos de plantão deve ter sido um prato cheio.

Os desenvolvedores da ferramenta estão com o ouvido e muito provavelmente suas caixas de correio cheias com reclamações (judiciais ou não) da comunidade. Eles não levaram em conta que a tecnologia pode ser bem intencionada, mas quem vai operar… bom aí é outra história…

Deep WEB: Nadando em águas profundas…

shark-220748_1280Recentemente estive participando de um fórum virtual de segurança e o tema “Deep WEB” voltou à tona. Isso não é incomum quando pessoas preocupadas em bloquear ameaças, invasões, roubo de identidade se reúnem…

O problema é que a maioria das pessoas que usam a Internet como meio de comunicação pouco sabem do que se trata.

É certo que o sistema de indexação e rankeamento de páginas protagonizado pelo Google (e praticamente todos os motores de busca) facilita muito a vida das pessoas em busca de informação rápida; porém isso é algo em torno de 1% do que realmente existe no “oceano da WEB”…

Os 99% restantes são páginas que estão abaixo da “surface” e com acesso um pouco mais difícil.

Muitas pessoas que querem desfrutar desse conteúdo instalam ferramentas a fim de navegarem de forma “silenciosa”, com camuflagem para não ser invadido, hackeado, etc.

O conteúdo encontrado através desse tipo de navegação é uma faca de dois gumes, tem muita coisa interessante (documentos, e-books, manuais) mas existe muita coisa inútil, perigosa e por vezes perturbadora…

Ainda estamos atrás de uma forma para melhorar um pouco a navegação nesse imenso oceano profundo, mas não será fácil; muitas pessoas preferem o anonimato de um IP alterado para se sentirem seguras de fazer coisas boas ou más…

Obs.: a imagem usada nesse post tem licença Creative Commons e pode ser encontrada aqui.

Monitorando a rede com Zabbix

imagesQue ferramenta interessante!

Sempre gostei de open source (dentro das possibilidades), pois muitas ferramentas ajudam “e muito” os gestores de TI a chegar em níveis aceitáveis de gestão (parece redundância no que estou tentando dizer, mas é assim mesmo) …

O Zabbix é uma ferramenta que tem agradado em diversas categorias, não apenas pela flexibilidade que proporciona, mas também pela abrangência que oferece.

No entanto, “uma andorinha só não faz verão…”; é preciso planejar a arquitetura de monitoramento, passando pelos principais tópicos e encontrar uma solução que atenda a empresa nos níveis necessários de visão.

Não caia no erro de resolver todos os seus problemas através de um software!

Pense simples, comece do mais fácil e vá “apertando” os controles. A velha política do “deny” em tudo não tem mais espaço em ambientes globalizados e com fácil acesso às diversas mídias sociais.

O Zabbix pode te ajudar, mas não peça milagres para quem ainda nem foi canonizado.

Entenda seu próprio ambiente, encontre suas maiores falhas e seus principais problemas… a partir daí começa o trabalho dessa fabulosa ferramenta.

Obs.: a imagem usada nesse post tem licença Creative Commons e pode ser encontrada aqui.  

Usando Scratch para estimular o “pensamento computacional”

Scratch

Entrei em contato com a plataforma Scratch  devido a uma missão para desenvolver uma ementa visando um futuro uso pedagógico.

No princípio não acreditei muito que fazer o “gato dançar” pudesse ter alguma utilidade para ensinar crianças a programar, no entanto com o uso acabei ficando surpreso (de forma positiva), pois apesar de estar disfarçada em uma aura de “brincadeira”, a ferramenta vai a fundo em conceitos plenamente utilizados, tais como: paralelismo, recursividade, variáveis, etc.

Outro recurso que achei muito interessante foi a enorme comunidade existente, é simplesmente incrível… Conversei com um professor que reside na Escócia e utiliza há muito tempo essa ferramenta. Ele é um entusiasta no uso do Scratch!

Fiquei muito interessado em me aprofundar nos inúmeros recursos disponíveis e confesso que após a conversa com aquele escocês mudei radicalmente minha visão sobre o uso de ferramentas que facilitem a explicação de conceitos tão complexos como os que estão relacionados à tecnologia.

Muito bom!

Google course-builder… Use sem moderação

Course-builderSabe aquela vontade de criar um cursinho para seus amigos de trabalho?

Melhorar a apresentação de algum recurso técnico através de um treinamento específico na intranet de sua empresa?

O course-builder da Google (em colaboração com a edX) disponibiliza uma ferramenta que não fica em nada atrás das pagas.

Uma plataforma open source que dá muita flexibilidade para criar um curso com boa qualidade.

Recomendo instalar e se divertir criando seus próprios cursos. Aos poucos a qualidade melhora e pode ofertar para sua equipe criar treinamentos, workshops ou o que der na cabeça.