Estive lendo em alguns blogs que sigo sobre a constante questão na vida profissional (principalmente em tecnologia): o que é mais relevante na hora de obter reconhecimento profissional (ou na busca de um novo emprego), uma faculdade (e todas as suas variações: graduação, pós, mestrado e doutorado) ou uma certificação profissional?
Acredito que não há uma resposta simples, pois eu mesmo já fui indagado algumas vezes sobre esse tema, o que me leva a pensar que sou um profissional experiente (usando a modéstia, é claro!) ou no máximo os mais jovens me enxergam como um “ancião da tecnologia”…
Para pacificar meus pensamentos vou tentar responder através de um meio termo entre o profissional do Paleolítico e o guru da montanha do silício; depende única e exclusivamente do “momento” em que você se encontra!
Vou detalhar dois exemplos simples:
1º: “SRR é um profissional com cerca de 35 anos, ainda não possui uma graduação, no entanto desempenha atividades que envolvem liderança e trabalho operacional especializado. Seu superior imediato lhe atribui responsabilidade técnica por uma série itens de configuração do departamento de tecnologia.” Nesse caso eu recomendo fortemente algumas certificações técnicas, tais como: MCSA, LPI (em seus variados níveis) e em último caso um ITIL Foundation; vou explicar o motivo: o profissional fictício (se houver semelhança com alguém é uma mera coincidência!) está em cima do muro entre o tático e o operacional, sem educação formal (falando de uma graduação) as certificações o ajudarão a aumentar a confiabilidade em suas atividades profissionais e podem alavanca-lo à novos horizontes no mercado de trabalho (inclusive na mesma empresa); não que um papel ateste que ele seja um bom profissional, apenas que estudou determinado tema e domina o assunto…
2º: “LG é um jovem com cerca de 20 anos, em início de carreira e em sua curta participação ativa no mercado de trabalho tem algumas dúvidas sobre qual graduação deve fazer: Banco de dados? Sistemas da Informação? Engenharia da computação?” Aqui parece um pouco mais simples de responder, pois o problema está no segmento de atuação. Geralmente pessoas em início de carreira desempenham várias atividades até o momento em que realizam determinada tarefa com tal maestria que fatalmente será lembrado como: o “cara” (isso vale para as mulheres também) da rede, da programação ou do hardware…
Enfim, é necessário planejar o retorno do investimento a ser feito (faculdade ou certificação) pois ambos vão consumir tempo e recursos; mas ao final você certamente será um profissional melhor preparado.
E não fique bravo se algum jovem te chamar de “tiozinho da TI”, o mundo gira e todos já fomos jovens e inexperientes.
Obs.: a imagem usada nesse post foi adquirida aqui.