Tenho acompanhado a evolução de alguns aplicativos, especialmente os que envolvem colaboração e consequentemente uma elevada interação “social”…
O WhatsApp é um deles.
A adesão a esse aplicativo foi enorme, apesar de comunicadores instantâneos existirem desde sabe-se lá há quanto tempo; pensei que a facilidade de envio para imagens e sons do WhatsApp fosse um diferencial, mas como disse todos os apps que eu conheço fazem isso!
Então qual seria o diferencial?
Acredito fortemente que a integração com os contatos do próprio telefone facilitou e muito a difusão do aplicativo, mas a forma como é usado atualmente (pelo menos no Brasil) chama a atenção.
Em minha opinião essa ótima ferramenta deveria (e aqui faço um porém, em minha própria opinião, relativa ao uso) ser usada para facilitar a COMUNICAÇÃO…
Tenho acompanhado inúmeras empresas que estão bloqueando o uso do WhatsApp em suas redes internas sob a alegação de que a produtividade de seus funcionários despencou; que as pessoas não “desgrudam” do aplicativo nem por um instante e com isso não conseguem executar as atividades diárias!
A diferença básica entre o comunicador instalado no smartphone e no computador pessoal é visível: enquanto o computador (que fatalmente nos lembra o trabalho) pode ser desligado no momento em que acaba o expediente, no smartphone a comunicação é rementida a algo mais íntimo (pois a pessoa continua usando fora da empresa) e desde que o mundo foi criado, as “coisas” pessoais vêm em primeiro lugar, ou seja, no WhatsApp tudo que acontece ali é para a diversão, entretenimento e é claro, muitas e muitas fofocas…
Mas ficam algumas perguntas: as empresas não criam um ambiente de insatisfação quando bloqueiam o uso desse tipo de ferramenta? Ou realmente é necessário impedi-las para que não gastem seu tempo no trabalho com questões que pouco acrescentam para a companhia?
Bom, não tenho respostas ainda. Vou questionar meu grupo no WhatsApp…
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