WhatsApp: o vilão da vez!

15710040468_6f4ffb3b3a_oTenho acompanhado a evolução de alguns aplicativos, especialmente os que envolvem colaboração e consequentemente uma elevada interação “social”…

O WhatsApp é um deles.

A adesão a esse aplicativo foi enorme, apesar de comunicadores instantâneos existirem desde sabe-se lá há quanto tempo; pensei que a facilidade de envio para imagens e sons do WhatsApp fosse um diferencial, mas como disse todos os apps que eu conheço fazem isso!

Então qual seria o diferencial?

Acredito fortemente que a integração com os contatos do próprio telefone facilitou e muito a difusão do aplicativo, mas a forma como é usado atualmente (pelo menos no Brasil) chama a atenção.

Em minha opinião essa ótima ferramenta deveria (e aqui faço um porém, em minha própria opinião, relativa ao uso) ser usada para facilitar a COMUNICAÇÃO…

Tenho acompanhado inúmeras empresas que estão bloqueando o uso do WhatsApp em suas redes internas sob a alegação de que a produtividade de seus funcionários despencou; que as pessoas não “desgrudam” do aplicativo nem por um instante e com isso não conseguem executar as atividades diárias!

A diferença básica entre o comunicador instalado no smartphone e no computador pessoal é visível: enquanto o computador (que fatalmente nos lembra o trabalho) pode ser desligado no momento em que acaba o expediente, no smartphone a comunicação é rementida a algo mais íntimo (pois a pessoa continua usando fora da empresa) e desde que o mundo foi criado, as “coisas” pessoais vêm em primeiro lugar, ou seja, no WhatsApp tudo que acontece ali é para a diversão, entretenimento e é claro, muitas e muitas fofocas…

Mas ficam algumas perguntas: as empresas não criam um ambiente de insatisfação quando bloqueiam o uso desse tipo de ferramenta? Ou realmente é necessário impedi-las para que não gastem seu tempo no trabalho com questões que pouco acrescentam para a companhia?

Bom, não tenho respostas ainda. Vou questionar meu grupo no WhatsApp…

Obs.: a imagem usada nesse post tem licença Creative Commons e pode ser visualizada aqui.
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Como ensinar liderança a alguém?

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Ultimamente tenho dispendido boa parte de meu tempo livre a aprofundar meu entendimento sobre alguns assuntos que considero importantes; “Liderança” é um deles!

Adquiri alguns livros “campeões” nesse tema e venho reciclando meu próprio ponto de vista. Um pouco de novidade não faz mal a ninguém…

No entanto, é necessário visualizar com moderação as situações expostas ou receitas prontas, coisas do tipo: “a última palavra sobre liderança”, entre outras mais.

Como disse, através dessa atualização pude perceber que “medalhões” sobre o tema ainda são muito válidos e que pouco mudou, apesar de termos gerações mais “velozes” trabalhando em nossos ambientes corporativos.

E é nesse ponto que entra a tal “atualização”!

Como liderar esse pessoal que já nasceu usando um tablet e tem tudo à disposição. Que considera aprender por osmose, pois alguns (pelo menos os que conheço) dedicam pouco tempo a aprofundar seu conhecimento sobre determinados temas e que usa ferramentas de busca na internet para descobrir temas que pelo menos em parte já deveriam vir de “fábrica”?

Essa resposta é bem mais profunda do que parece; formar um líder para o tempo em que vivemos está cada vez mais difícil.

Praticamente precisamos de um “Einstein” do relacionamento ou um “Beethoven” da gestão e não me venha com menos!

Há algumas semanas estou empenhado em passar um pouco da experiência que possuo para alguns de meus colaboradores; estou focando em conceitos dos quais considero muito importantes, tais como: integridade, ética pessoal, transparência, senso de coletivo, liderança através de exemplo, gestão do tempo e dedicação ao próprio trabalho.

Imagino que em posse dessas “ferramentas” a pessoa consiga se destacar dos seus pares e ser percebido, pois afinal, as empresas são feitas de pessoas…

O resto? Bom, os livros estão aí para isso mesmo!

Obs.: a imagem usada nesse post foi adquirida aqui.