Bactérias ou vírus?

Depositphotos_61863897_sRecentemente precisei acompanhar um amigo até um hospital.

Passado o momento tenso da triagem e encaminhamento ao médico para as devidas providências, aproveitei para entender um pouco como funciona a rotina nesse tipo de trabalho.

Sem levar em conta a criticidade do negocio (pois em TI, caso aconteça algum problema sempre podemos voltar um backup, mas quando se trata da saúde de uma pessoa essa opção não existe!) acredito que encontrei algumas “falhas” nos principais processos do hospital em questão (pois como disse, eu era apenas um coadjuvante e não o ator principal; se eu estivesse doente é muito provável que iria me preocupar com questões mais urgentes do que analisar os processos de um hospital)… Por exemplo, a área de triagem é muito pequena, apenas uma enfermeira!  É um dos pontos de entrada no pronto socorro e se houvesse uma análise um pouquinho mais detalhada poderia poupar a equipe médica (sempre sobrecarregada!) de realizar consultas às pressas para aliviar a pressão das filas de pessoas doentes. Talvez com um pouco de tempo a mais nesse setor do hospital, grande parte dos diagnósticos não fossem “uma bactéria” ou a clássica “virose” (esse médicos que se cuidem, pois assisti quase todas as temporadas de “Doutor House”, sinto que quase posso chamá-los de “colegas de profissão”???)

Outro ponto que me chamou à atenção foi o tempo de encaminhamento para a enfermaria; se após a consulta (que demorou um pouco, pois as etapas foram: 1. Retirada de senha / 2. Espera da triagem / 3. Triagem / 4. Retorno para espera / 5. Preenchimento de documentação / 6. Retorno para espera (já vi essa antes!) / 7. Espera da consulta com o médico / 8. Consulta com o médico / 9. Retorno para a espera (essa não!!!) / 10. Espera para a enfermaria / 11. Encaminhamento para a enfermaria (ufa! Fiquei doente de tanto digitar!!!); o encaminhamento para a enfermaria fosse abreviado o cliente (nesse caso o paciente, que deve ter perdido a paciência no segundo retorno para a espera!) o tempo de atendimento poderia cair drasticamente…

Ressalto que não sou especialista em gestão hospitalar, sou apenas especialista em planejamento estratégico com foco em projetos de TI… Mas aviso aos colegas (médicos, pois mais um pouco termino todas as temporadas do Doutor House) que a TI está cada vez mais preocupada com os clientes (as pessoas)… Há muito nós não mais chamamos as pessoas de usuários, mas sim de: “pessoas”!!! Pois é isso o que elas são… Sugiro que troquem o nome das pessoas atendidas, pois pacientes elas não são mais!!!

Ops, meu amigo saiu da enfermaria e vai para mais uma triagem…

Obs.: a imagem usada nesse post foi adquirida aqui.

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.