No começo da semana eu estava muito preocupado com alguns projetos que necessariamente deveriam ser entregues no decorrer da própria semana e em um bate papo com meus colaboradores ajustamos as tarefas, as datas e os detalhes para que tivéssemos o mínimo impacto possível.
Percebi que em nossos aparelhos celulares “pipocavam” sons de mensagens, alertas e chamadas telefônicas que ficaram em segundo plano.
Ao final do dia fiz uma autocrítica e me questionei da real necessidade de estar 100% conectado ao mundo; isso porque prego a máxima utilização das mídias sociais disponíveis, adoro o “Big Data“, enfim sou um “Eu social”.
Algumas correntes de críticos pregam que tamanha exposição é prejudicial ao relacionamento “real”, pois o virtual não cumpre determinados papéis… Discordo em partes; nunca estive tão “próximo” de meus familiares distantes, eles visualizam minhas fotos (através do foursquare) e sabem o que estou aprontando, acompanham minhas ideias através do Twitter e podem dar palpites, já mandei até receita de torta de rim (kidney pie) para minha avó (e olha que ela tem quase 80 anos)…
Enfim, ao final de minha autocrítica descobri que estamos em pleno processo evolutivo. Encontramos uma nova forma de nos relacionarmos e muito em breve encontraremos o meio termo da utilização de todo esse aparato tecnológico que nos expõe ao mundo em questão de segundos… até lá continuarei fazendo check in para ganhar alguns badges!!!
Obs.: a imagem usada nesse post possui licença Creative Commons.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File%3A2003-09-23_Convenience_of_a_cell_phone.jpg
Pratique o direito.
É bem por aí Serapião. A questão é encontrar o ponto de equilíbrio para aproveitar o melhor desses dois mundos.
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Com certeza. Me parece que ainda vai levar um tempo para chegarmos à esse ponto de equilíbrio. Tenho visto que a maioria dos jovens usa de forma incessante e sem objetivo a tecnologia disponível…
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