Um dos maiores desafios para os empregados é a conciliação de suas vidas pessoais com a incessante busca por resultados positivos em suas carreiras.
É muito comum a extrapolação do que é aceitável (e até mesmo saudável) no quesito trabalho. Concordo que no Brasil estamos inseridos em um contexto que preza o “esforço” que se traduz em mais e mais trabalho.
Acredito que ambos os lados da balança precisam estar em equilíbrio: a vida “pessoal” e a “profissional”; ambas são complementares e indissociáveis.
O grande problema está no começo da “crise” do trabalho, no primeiro momento em que o profissional dedica aquele “minutinho a mais”, em que o trabalho não pôde ser entregue no tempo acordado e o chefe está com cara de panela de pressão… A partir daí, esse tempo começa a fazer parte da rotina de trabalho diária e de forma impressionante, ainda assim o tempo continua curto!!!
Recordo de um projeto que gerenciei em um banco alemão, onde o diretor (cidadão de Berlim) ficava de olho no relógio e exatamente as 17:30 iniciava uma jornada pelo seu departamento e praticamente despachava todos seus funcionários para fora do escritório… Seu comentário era muito interessante: “- Não sei o porquê dessas pessoas insistirem em ficar tanto tempo aqui; há tanta coisa interessante a se fazer numa cidade como São Paulo!”
Enfim, o equilíbrio entre as facetas deve ser fomentado logo no início da carreira. As pessoas devem entender que ir a um cinema enquanto o trânsito ainda está complicado, ou ficar saboreando um café enquanto a chuva não para, é tão importante quanto a entrega daquele relatório de rentabilidade que a companhia precisa.
O recado é: Cumpra os acordos. Inclusive os feitos a si próprio!
Excelente texto Serapião!
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Obrigado Sólon. Essa post reflete um pouco da realidade que passamos em projetos, nos quais as instituições acabam “desequilibrando” a balança. Quando isso acontece é importante revermos nossos objetivos.
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